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Chrysomelidae
Família CHRYSOMELIDAE Caracteres - Cabeça encaixada parcial ou quase totalmente no protorax; raramente um pouco prolongada adiante dos olhos, neste caso, porém, vêem-se duas suturas gulares. Antenas não muito alongadas, filiformes ou engrossando gradualmente da base até o ápice, raramente denteadas ou pectinadas, de 11 segmentos (em Psylliodes de 10), não inseridas em proeminências frontais e quase sempre não circundadas na base pelos olhos. Quando os fêmures posteriores são dilatados, os élitros geralmente não são encurtados e o pigídio não é vertical ou quase vertical. Larvas providas de pernas torácicas, alongadas ou curtas, sempre próprias para a locomoção; normalmente fitófagas.
Há de 27 a 28. 000 Crisomelídeos descritos, dos quais aproximadamente 12.000 (10.800) são da Região Neotrópica, distribuídos nas seguintes subfamílias²: Sagrinae, Donaciinae, Orsodacninae, Criocerinae, Megascelinae, Megalopodinae, Clytrinae, Cryptocephalinae, Fulcidacinae, Lamprosomatinae, Eumolpinae, Chrysomelinae, Galerucinae, Alticinae, Hispinae e Cassidinae.
Subfamília SAGRINAE: Pequena subfamília de Crisomelídeos. Representantes da América do Sul: gênero Atalasis. Nenhuma espécie conhecida no Brasil. Espécies de Borneo e Java, Sagra sp.
Subfamília DONACIINAE: Pequeno grupo de Crisomelídeos,
cujas larvas vivem de plantas submersas e respiram o oxigênio retirado de tais plantas. Não se conhecem representantes desta subfamília na América do Sul.
Subfamília ORSODACNINAE: Hornius grandis na Argentina.
Subfamília CRIOCERINAE: incluem-se as espécies de Lema e PIectonycha, com muitos representantes no Brasil. Plectonycha correntina, na Argentina (Alimenta-se de Boussingaultia basselloides ). Grioceris amazona no Brasil.
Subfamília MEGASCELINAE: Gênero Megascelis com muitas
espécies brasileiras. gênero AteIedera, espécie cygnoides, do interior do Brasil. Espécie M. prasina (verde-oliva claro e uma faixa amarelada na base e nas bordas dos élitros) encontrado no Rio de Janeiro.
Subfamília MEGALOPODINAE: Muitas espécies Brasileiras, principalmente dos gêneros Megalopus, Agathomerus e Mastostethus. Atacam Solanáceas. Entre nós assinala-se, como causadora
de estragos em folhas de pimenteira, Agathomerus flavomaculatus. Agathomerus sellatus encontrado no Rio de Janeiro.
Subfamília CLYTRINAE: Tribos Clytrini, Megalostomini, Babiini e Ischiopa,
chini. Gênero Megalostomis com muitos representantes.
Subfamília CRYPTOCEPHALINAE: Pachybrachis contortus,
ataca folhas de goiabeira e, quando abundante, pode destruir
completamente toda a folhagem nova. Lexiphanes contractus são
encontrados atacando brotos de goiabeira (Psidium). (http://www.coleoptera-neotropical.org/pa...)
Subfamília FULCIDACINAE: Camptosomas - Crisomelídeos de aspecto característico pelas cores metálicas brilhantes e rugas ou
saliências que apresentam na superfície do corpo. Quando tocados, retraem completamente as pernas, deixando se cair e ficam como mortos durante algum tempo (imobilização reflexa). Dentre as maiores e mais vistosas espécies desta subfamília há a citar: Fulcidax monstrosus,
de um azul escuro, brilhante em cima (rosco em baixo), provida de forte elevação no pronoto e de escavações irregulares, em quatro séries, nos élitros. A larva e o habitáculo ou carapaça excrementicial que a
proteje (escatoteca) tem a forma de um coração de ponta estreitada, obtusa e recurvada para a frente, gradualmente alargada para trás, muito
convexa na superfície dorsal, alargada e deprimida na base, que se prolonga de cada lado numa espécie de aba triangular. A ponta alargada é percorrida por largo sulco que entalha. o bordo dorsal e cada aba apresenta uma abertura por onde passam os excrementos. A cabeça da larva acha-se em relação com a ponta da carapaça e a parte posterior com a parte alargada da mesma. Esta última é fixada ao galho da planta quando se vai proceder a metamorfose da larva, que obtura em seguida os orifícios das abas laterais. O inseto adulto emerge facilmente através de orifício circular, que perfura perto do terço anterior da carapaça etc.
Subfamília LAMPROSOMATINAE: São de cor metálica brilhante,
uniforme verde, azul, vermelha cúprea, cúprea-doura, porém o corpo é inteiramente liso, sem acidentes de superfície. Lamprosomatini - Lamprosoma- Lamprosoma bicolor. Colaaspis granulata. tribo Sphaerocharini incluem os gêneros Sphaerocharis e Neochlamys.
Subfamília EUMOLPINAE: Tribos: IPHEMEINI - Iphimeis dives (jaboticabeira, em MG). A. decurrens molissima (acácia negra, em Rio Grande do Sul). I. fulvipes (fôlhas de "canjerana, no Paraná). Nodonota theobromae (brotos de cacaueiro, na Bahia). N. nana (roseira, em MG). Lepronota morbillosa, pequena espécie (6mm. de comprimento) de cor geral negra-pícea ( Terezopolis e BH, atacando marmeleiros). Colaspis angusta (Eucalyptus, em MG). Colaspis auripennis (cacaueiro, na Bahia) C. testacea (coqueiro, na Bahia). Colaspis tetrasticta e C. viridilimbata (goiabeira e jabuticabeira,em BH). Maecolaspis flavipes e M. interstitiales (Citrus, em SP). Maecolaspis occidentalis, M. prasina,
M. quatuordecimcostata e M. trivialis (Estados atacando algodoeiro, batata doce, feijão, cacaoeiro, Citrus, Fuchsia e videira).
Tribo CHALCOPHANINI: Chalcophana viridipennis (ataca assa-peixe, Dahlia variabilis, crisandália, girassol e picão em BH).
Tribo LEPROTINI: Brevicolaspis villosa Bryant (na Bahia, ataca
a face inferior dos folíolos do coqueiro). <
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Tribo EUMOLPINI: Eumolpus surinamensis,
de cor verde metálica e E. ignitus, de protorax azul e élitros de cor que varia do vermelho cúpreo ao verde ou azul. Esta espécie, como algumas
outras do mesmo gênero, até 25 mm.
Tribo MYOCHROINI: Myochrous armatus ( Campos, ataca plantas jovens de Eucalyptus)
Tribo TYPOPHORINI: pragas da batata doce e outras Convolvuláceas, observados na Bahia e em MG: Typophorus
basalis, T. nigritus e T. quinquemaculatus.
Tribo ENDOCEPHALINI: Costalimaita ferruginea - vaquinha do algodoeiro.
Subfamília CHRYSOMELINAE
Subfamília GALERUCINAE
Subfamília ALTICINAE: "jumping beetles". Se distinguem por terem, quase todos, os fêmures posteriores consideravelmente dilatados e providos
internamente, em relação com a articulação femurtibial, de estrutura fortemente esclerosada, geralmente com forma de chouriço dobrado no meio. Na maioria das espécies os quadris anteriores são separados por um prolongamento do prosterno e o 3.° segmento antenal é igual ou mais
longo que o 4.°. Crimissa cruralis, a larva produz a "queima" do
cajueiro (Anacardium occidentale). Em MG o cajueiro do campo é atacado por Crimissa opaca. Oxygona rubida, vaquinhas" do feijão, comum na
Bahia e em MG. Neste Estado ataca também feijão de porco (Canavalia sp.). Cacoscelis (em maracujazeiro- Passiflora spp.). C. marginata (no Distrito Federal e MG). Cacoscelis melanoptera (R. Grande do Sul, sobre Passiflora coerulea; as larvas desenvolvem-se em espessamentos das raízes). Omophoita aequinoctialis (sobre milho. Bahia). Omophoita octoguttata (Campinas, ataca folhas de algodoeiro). Disonycha e Oedionychus - Disonycha prolixa (carurú - Amaranthus). Epitrix - Epitrix parvula, em Solanáceas, o "besourinho saltador do fumo". Systena. Leptophysa batesi (ataca Crucíferas e mostarda branca (Sinapis alba). Systena s-littera ( come brotos de amoreira do Japão, em BH). Heikertingerella adusta/Homophyla adusta, "vaquinhas do cacaueiro", Bahia). Chaetocnema apricaria (batata doce). Exartematopus coccineus
Subfamília CASSIDINAE
1 Comment
Por favor, qual espécie ou pelo menos gênero é este crisomelídeo no foto? Tenho muitos destes na roça, mas aparentamente eles não apresentam nenhuma praga, felizmente :) ...