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Aphids

Superfamília APHIDOIDEA

Habitat:

Host plant/ planta hospedeira: Citrus.

Notes:

Superfamília APHIDOIDEA

Caracteres - Os Afídeos ou "pulgões" são insetos pequenos (de 1 mm. a pouco mais de 5 mm.), geralmente de corpo túmido, ovalar ou piriforme, uniformemente coloridos (de cor verde, amarela, alaranjada, violeta, parda ou negra), ou apresentando áreas de cor parda escura ou negra. São de consistência tão delicada que, depois de mortos, rapidamente perdem a forma e a cor que apresentavam em vida, não podendo, por isso, ser guardados nas coleções senão em líquido conservador. Em geral são polimórficos, apresentando-se, quando completamente desenvolvidos, sob três formas principais: aladas, providas de tecas alares mais ou menos desenvolvidas e ápteras. Ao tratar da reprodução desses insetos, serão referidos os vários tipos de indivíduos, que podem ser observados numa mesma espécie.

Geralmente nas formas ápteras o meso e o metatorax apresentam-se fundidos com o abdômen; nas aladas, porem, essas duas partes do tórax, embora formando um segmento aparentemente único, são distintamente separadas do abdômen. Nas formas ápteras, aleirodiformes, de Cerataphis, o corpo apresenta-se dorsalmente dividido em duas regiões apenas: a anterior, céfalo-torácica, e a posterior, abdominal.

Cabeça - Olhos facetados bem desenvolvidos. Geralmente três ocelos. Nas formas aladas, alem desses órgãos da visão, há os chamados tubérculos oculares, olhos larvais que persistem nessas formas. Antenas de três a seis segmentos. Rostrum, naturalmente mais alongado nas espécies que sugam através de casca espessada, de quatro segmentos (de cinco nas formas mais primitivas, da tribo Lachnini).

Desses órgãos cefálicos são as antenas que apresentam os melhores caracteres para a diferenciação das espécies. O segmento terminal quase sempre apresenta um prolongamento estreito ("spur", dos autores ingleses e norte-americanos), mais ou menos alongado nos diferentes grupos. O segmento terminal quasi sempre apresenta um prolongamento estreito ("spur", dos autores ingleses e norte-americanos), mais ou menos alongado nos diferentes grupos. Os dois segmentos basais são curtos e mais ou menos uniformes em todas as espécies; os demais (flagellum) variam em número, em extensão e na forma.

De grande importância em sistemática são os sensílios (sensorial) antenais. Há sempre um sensorium relativamente grande (sensório primário), geralmente de contorno circular e não raro orlado de uma franja de pelos, na extremidade distal do segmento terminal, perto da base do prolongamento ("spur"). Nas antenas com mais de três segmentos, encontra-se um outro sensorium, de idêntico aspecto, perto do ápice do penúltimo segmento ou segmento subterminal. Alem desses sensórios primários (sensilla placodea ou rhinaria), há um grupo de sensórios, bem menores (s. accessórios), situados nas proximidades do sensório primário do segmento terminal, de contorno circular, oval ou transversal. Os sensórios secundários, quase sempre encontrados nas formas aladas, às vezes não se veem nas formas ápteras. Quando presentes, ficam no 3° segmento. Todavia, nas antenas de cinco a seis segmentos, encontram-se no 4°, no 5° e até mesmo no 6° segmento. Nas formas ápteras mais especializadas ou mais degeneradas das subfamílias Eriosomatinae e Hormaphidinae, as antenas apresentam poucos segmentos (até 3), e uma igual redução de sensílios.

Tórax - Nas formas ápteras o meso e o metatórax confundem-se com o abdomen, formando apenas um segmento, distinto do protórax; nos indivíduos alados, tais segmentos, conquanto fundidos, ficam separados do abdomen, apresentando-se, assim, o corpo dividido em quatro regiões: cabeça, protórax, meso e metatorax reunidos, e abdomen. Em alguns Afídeos o protórax apresenta protuberâncias ou tubérculos laterais de significação obscura. Pernas, moderadamente longas, de tipo ambulatório. vezes,entretanto, apresentam-se consideravelmente reduzidas (Phylloxeridae). Tarsos dímeros, sendo o 1° quase sempre muito mais curto que o 2°; em algumas espécies, porem, são atrofiados e consideravelmente modificados. Entre as duas garras tarsais, na maioria das espécies, há um empódio setiforme.

Asas geralmente membranosas e hialinas, as anteriores, maiores que as posteriores, apresentam sistema de nervação característico, variável, entretanto, nos diferentes gêneros. A área situada na margem costal da asa anterior, perto do meio e entre a terminação de Sc e de R1, que se apresenta mais ou menos escurecida, é chamada estigma ou pterostigma. Em repouso, as asas se dispõem em telhado sobre o abdômen, com bordo costal para baixo e o anal para cima; em algumas espécies, porem, ficam horizontalmente dispostas sobre o abdômen.

Abdômen - Apresenta nove segmentos distintos; o segmento anal é constituído pela placa anal e em cima pela cauda, cujo aspecto tem grande importância na classificação destes insetos. Têm também importância em sistemática dos Afídeos a presença e a posição dos tubérculos laterais e dorsais do protorax e do abdomen, e, sobretudo, o aspecto dos cornículos (sifúnculos), assim designados dois processos tubulares, de aspecto variável nas espécies, implantados, um de cada lado, entre o 5° e o 6° urotergitos. Há afídeos que não os possuem (Phylloxeridae e em vários gêneros de Eriosomatinae) ou que apresentam, nos pontos em que deviam ser encontrados fendas ou ostíolos, mais ou menos visíveis.

É interessante assinalar a correlação de cornículos muito desenvolvidos e um aumento correspondente no desenvolvimento da codícula. No ápice dos sifúnculos há um ostíolo, que se abre mediante a ação de um músculo especial, através do qual saem células sanguíneas carrega- das de cera. Não se trata, pois, de secreção ou excreção de substância açucarada, como supunham os antigos autores, que, por isso, impropriamente designaram esses órgãos como nectários. As fezes expelidas pelos Afídeos, contendo em abundância carboidratos, constituem a substância adocicada tão apreciada pelas formigas que com eles vivem em simbiose. A associação dos pulgões com formigas melívoras (principalmente das subfamílias Formicinae e Dolichoderinae) atinge o maior desenvolvimento nas espécies radicícolas de Eriostomatinae da tribo Fordini, que vivem exclusivamente em ninhos subterrâneos de tais insetos. Espalhados por quase todo o corpo das formas ápteras e no abdômen das formas aladas, encontram-se poros de glândulas ciríparas, presentando disposição e estrutura variáveis nas espécies.

Reprodução - Bem poucos insetos têm sido tão bem estudados como os Afídeos, e isto porque, alem dos danos mais ou menos vultosos que podem causar, vivendo sobre as partes epígeas ou sobre as partes hipógeas das plantas cultivadas, desenvolvem-se mediante ciclos evolutivos sempre interessantes e variados, em algumas espécies extremamente complexos. Os problemas biológicos relacionados com estes minúsculos Homópteros atraíram a atenção dos investigadores desde CHARLES BONNET, que, em 1740, após uma série de experiências realizadas soba sábia orientação de REAUMUR, conseguiu demonstrar definitivamente a reprodução partenogenética dos Afídeos. (http://www.acervodigital.ufrrj.br/inseto...

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Sckel
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Sckel

Cariacica, ES, Brazil

Spotted on Sep 15, 2013
Submitted on Sep 15, 2013

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